A partir deste sábado (4) obras-primas do Museu d'Orsay de Paris, estarão expostos num Centro Cultural da cidade de São Paulo até 7 de outubro. As peças são da coleção impressionista de d'Orsay e vêm pela primeira vez à América Latina.
"Agora que o mundo enxerga o Brasil como superpotência também na cultura, é hora de essas peças chegarem a uma cidade global como São Paulo", justifica o diretor do museu francês, Guy Cogeval em entrevista à Folha.
O Grupo Segurança que já realilza a segurança do local, aumentou seu número de contigente para reforçar a segurança do local durante a exibição da mostra, que abre dia 4 de agosto, de terça a domingo, das 10h às 22h, até dia 12 de outubro. O Centro Cultural fica na Rua Álvares Penteado, 112, a entrada é gratuita.
O movimento
A escola Impressionista nasceu na França no século XIX, mais precisamente em 1874, tendo como precursores Claude Monet (1840-1926), Pierre-Auguste Renoir (1841-1919) Paul Cézanne (1839-1906) e Camille Pissarro (1830-1903). O estilo surgiu numa Paris ainda acostumada com pinturas fiéis a realidade, mas os revolucionários impressionistas inovaram com técnicas que realçavam o modo como as cores e luminosidade da natureza se alteravam conforme a luz do sol.
O conceito "Impressionismo" é derivado de uma declaração do crítico de artes Louis Leroy sobre uma das primeiras telas de Monet denominada Impression du Soleil Levant (Impressão, nascer do sol).
O movimento, cores vivas, luzes e sombras são características marcantes. Geralmente as telas eram pintadas ao ar livre para que o pintor pudesse capturar a variação de luminosidade e cores da natureza. Outros grandes artistas, como Edouard Manet (1832-1883), Vicent van Gogh (1853-1890) e Edgar Degas (1834-1917) foram revelados pelo Impressionismo.
