5 de Abril de 2017

Saiba por que não contratar uma empresa clandestina de segurança

Segurança é prioridade nos dias de hoje - quanto a isso, não há discussão. As pessoas têm se preocupado cada vez mais em proteger suas residências e passaram a investir em alarmes, câmeras e até na contratação de vigilantes. E quando o assunto é segurança empresarial, quais são as medidas que as organizações devem tomar e, além disso, quais as principais precauções?

Antes de tudo, é preciso escolher com cautela o fornecedor de segurança patrimonial. Como já foi mencionado em alguns artigos deste blog, o mercado de segurança privada no Brasil tem crescido vertiginosamente e o número de empresas atuando neste ramo é cada vez maior.

Porém, nem todas são idôneas e é necessário pesquisar muito antes de se optar pela terceirização de serviços de segurança, uma vez que muitas dessas empresas estão apenas tentando, a qualquer custo, ficar com uma fatia desse mercado tão promissor- e para atingirem esse objetivo, passam a atuar clandestinamente.

As implicações de se contratar um fornecedor de segurança patrimonial clandestino

Por mais que, na teoria, você nem pense em terceirizar a sua segurança contratando uma empresa clandestina, existe a possibilidade de que você acabe sendo atraído por uma em suas buscas. Sabe por quê? Muitas delas utilizam o preço baixo como isca e ludibriam os clientes, convencendo-os de que o trabalho oferecido é confiável e de qualidade.

Mas para que isso não aconteça com a sua organização, basta fazer um simples cálculo: 85% dos custos de um posto de vigilância são fixos, o que significa que o custo de contratação pode variar somente dentro da casa dos 15%. Sendo assim, fica claro que empresas que oferecem uma variação maior que essa só podem estar funcionando de maneira irregular, uma vez que precisam suprimir outras despesas para que consigam operar e ainda obter uma margem de lucro saudável.

As empresas clandestinas de segurança patrimonial fazem cortes em itens essenciais, como o treinamento dos vigilantes, contribuição para o FGTS, benefícios trabalhistas, escalas (quadro de funcionários reduzido, fazendo com que os profissionais trabalhem por mais horas seguidas, diminuindo assim o número de escalas), uniformes, entre outros. Por não serem legalizadas, muitas dessas companhias acabam também sonegando impostos.

Evidentemente, elas também não investem na contratação de profissionais qualificados e devidamente habilitados para exercerem as funções de vigilantes. A admissão é feita sem a devida verificação de antecedentes criminais, não são realizados exames de saúde física e mental e o nível de escolaridade não costuma ser levado em consideração.

O fornecedor de segurança patrimonial clandestino, ao se comprometer em promover a segurança do patrimônio, valores, cargas e, principalmente, das pessoas, acaba fazendo justamente o contrário: cria ainda mais situações de risco, uma vez que não possui o conhecimento necessário para operar com excelência e seus vigilantes não são habilitados para exercerem suas atividades.

Dessa forma, a probabilidade do profissional não agir corretamente e acabar causando um acidente ou até mesmo uma fatalidade é muito maior. Apenas vigilantes bem treinados são capazes de atuar de forma preventiva e reagir adequadamente a situações adversas.

É importante lembrar que a sua organização se torna corresponsável pelas infrações e delitos que venham a ser cometidos pelos empregados terceirizados e que, dificilmente, uma empresa irregular irá arcar com sua responsabilidade civil e criminal caso algo aconteça.

Por isso, contrate apenas fornecedores de segurança patrimonial regularizados, que possuam todos os certificados necessários para que possam atuar com competência, qualidade e dentro da lei.

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