Como funciona o uso de equipamentos nos serviços da Security
3 de Novembro de 2022

Como funciona o uso de equipamentos nos serviços da Security

A Security é uma empresa que presta serviços de vigilância patrimonial, facilities e tecnologia. Em todas essas frentes, nada é mais importante do que garantir o funcionamento e a continuidade dos negócios de nossos clientes. 

Um dos pilares do exercício dessas atividades, são os equipamentos necessários em cada operação, eles são de extrema importância, principalmente por assegurarem a excelência nos serviços e a segurança dos colaboradores. Para falarmos sobre o assunto, convidamos Roberson Boa, Gerente Operacional.

Neste artigo, será abordado a importância do estudo prévio das especificidades de cada cliente, a favor do melhor aproveitamento do uso desses equipamentos, como é feita essa gestão e integração de processos e outros fatores relacionados ao assunto.

Tipos de equipamentos e suas aplicações 

A atuação em segurança patrimonial, facilities ou tecnologia, envolve um conjunto de funções. Nenhum posto de trabalho é igual, eles se diferem em atividades e necessidades. Essa diversidade reflete nos equipamentos utilizados, com inúmeras opções e possibilidades.

“Cada segmento possui suas particularidades, então a demanda e a forma como os recursos serão aplicados, sempre dependerá do tipo de contrato que está sendo prestado”. Roberson ressalta o fato de que não existe um modelo a ser seguido, ou algum tipo de escopo padrão. 

Os projetos são personalizados para cada cliente, é estudado e mensurado qual tipo de equipamento será necessário e como serão aplicados em cada posto de trabalho. 

Para exemplificar esse uso, confira alguns exemplos:

Materiais controlados

Essenciais na execução dos serviços de vigilância, os materiais controlados são aqueles que apenas os vigilantes estão habilitados e autorizados a utilizar em suas rotinas. Esses equipamentos estão relacionados ao material bélico, a exemplo do colete balístico e os armamentos, sejam eles letais ou não, como as armas de choque e sprays de pimenta.

Equipamentos de comunicação 

Tanto em atividades de segurança, como em facilities, há também os equipamentos cruciais em termos de comunicação. O gerente operacional nos exemplifica com o serviço de portaria. “Podemos ter um porteiro que precise de um smartphone ou rádio em seu dia a dia para se comunicar com outros integrantes da equipe.”

Frotas

Quando falamos em vigilância, existe uma categoria específica de vigilante condutor de veículos, que incluem carros e motos. Ao mesmo tempo, há os segways/diciclos, muito utilizado em shoppings, que também são considerados meios de locomoção.  

Estes são apenas alguns exemplos dos muitos equipamentos que podem ser utilizados, para todos os tipos de atribuições. Roberson reitera o que determina essa escolha: “Tudo é mensurado dentro de um plano estratégico, em uma análise de necessidades de cada cliente, que prevê uma melhor otimização do nosso serviço.”

Aparatos, dispositivos e utensílios inerentes à realização das atividades 

As soluções da Security englobam inúmeras atividades, que para serem realizadas com qualidade dependem do auxílio de aparatos, dispositivos e utensílios. 

Em facilities podemos ter materiais e ferramentas referentes a limpeza e manutenção, por exemplo. Já a área de segurança, demanda câmeras, celulares, computadores, dentre outros. 

Os uniformes precisam ser adequados a cada função, o que vai determinar o tipo de tecido, as botas, acessórios e demais critérios. 

Existem também os EPI 's, utilizados para a segurança do colaborador, como: equipamentos de proteção auditiva, respiratória, visual e facial. 

Como funciona essa gestão dos equipamentos?

O mais importante para uma boa gestão dos equipamentos é que exista uma integração de processos e setores, que resulte na padronização da informação. Isso porque, ao final, essa administração nada mais é do que uma constante dinâmica de controle e conferência dos itens alocados nos postos de serviços. 

O departamento de suprimentos é o encarregado desse gerenciamento, contudo, também há um monitoramento por parte das regionais. 

“Todas as filiais possuem sua gestão interna sobre qual tipo de equipamento está em cada contrato. Toda e qualquer movimentação é verificada e reportada durante as inspeções”, explica Roberson. 

No caso dos veículos, é o departamento de frota que administra toda inteligência e planejamento dentro de cada escopo. Além disso, os postos de serviços passam por supervisão, onde são realizados checklists periodicamente para identificar se há algum dano e a necessidade de revisões e/ou manutenções de emergência. 

“Há duas vias que podem direcionar manutenções e evitar problemas maiores. São elas: o monitoramento da operação pelas filiais, que possuem um cronograma preventivo, ou a partir das visitas de rotina em cada campo de trabalho, para os casos de uma indicação corretiva", reitera o gerente operacional. 

Já a supervisão de todo material bélico é realizada pelo departamento jurídico da Security. Também há uma verificação quanto a normalidade desses equipamentos, se os armamentos, munições e coletes balísticos estão em perfeitas condições de uso e de acordo com a demanda dos postos. 

Esse controle de qualidade é realizado tanto nas inspeções de rotina, como no acompanhamento periódico de numeração e condições de equipamentos. Precisa ser um trabalho de conferência entre o que está alocado em campo e o que está documentado. 

Regulamentação 

Outra questão muito importante referente aos equipamentos é a regulamentação. Isso porque, as legislações que regem as empresas de segurança exigem um controle rígido. Aqui destacamos os materiais bélicos e as frequências de rádio.

Armamentos e viaturas são regidos pela Polícia Federal. Todas as informações e documentações necessárias para comprovar a legalidade dos itens é comunicada à instituição.

“Para estarem em conformidade legal, todos os armamentos e viaturas, precisam estar registrados em sistema, assegurando a informação correta sobre o equipamento e sua utilização no momento,” explica Roberson. 

A comunicação também precisa seguir parâmetros pré-definidos pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). A depender de qual tipo de rádio será necessário na função, a empresa precisa ter autorização para a utilização da frequência.

Se os equipamentos forem próprios, a fiscalização exigirá uma licença de uso e se forem locados, é preciso que sejam fornecidos documentos que comprovem a permissão.

A gestão dos equipamentos contribui para uma operação de excelência e a Security trabalha com foco em assegurar a qualidade, acompanhamento e manutenção dos mesmos. Sempre, através de um planejamento coerente com a prestação do serviço, baseado em análise de cenário que determina as reais necessidades de cada posto.

Gostou? Compartilhe