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14 de Novembro de 2017

Conheça a rotina ideal para um vigilante em agências bancárias

Não é possível imaginar um banco sem a clássica figura do vigilante bancário, mas você sabe exatamente como a rotina deste profissional deveria ser? Descubra as melhores práticas da atividade deste agente.

Bancos são alvos típicos de criminosos e, por isso, são um tipo de empresa que é altamente dependente de recursos de segurança. Portas giratórias, detectores de metal, uniformes: a visão do vigilante e de suas ferramentas de trabalho é amplamente conhecida por todos, mas isso não significa que suas rotinas sejam bem compreendidas e, mais do que isso, corretamente executadas.

Pelo contrário, clientes e gestores das instituições bancárias frequentemente desconhecem detalhes importantes de como o agente deveria agir, o que pode prejudicar sua eficácia operacional e, com isso, gerar transtornos para os clientes e deixar a agência vulnerável à ação de criminosos.

A realidade do trabalho dos vigilantes que trabalham em bancos

Um agente de segurança de agência bancária precisa cumprir com algumas rotinas extremamente importantes para a proteção efetiva do ambiente, com destaque para:

Cumprimento do plano

Todo banco precisa de um plano detalhado de segurança, com ações de contingência planejadas para os mais variados cenários, devidamente documentado pelo banco e aprovado pela Polícia Federal. Este plano deve prever desde as rotinas básicas até as ações emergenciais em caso de crises, e deve ser seguido rigorosamente pelos agentes. Os vigilantes devem ser treinados segundo as necessidades e práticas apontadas por este documento, para que saibam agir com precisão e agilidade em caso de necessidade;

Controle de acesso

Acesso de clientes e funcionários da rua para dentro da agência, e de colaboradores à áreas restritas devem ser cuidadosamente controlados de acordo com os critérios adequados para cada situação. O vigilante deve ter acesso à lista de funcionários cadastrados, demitidos, novas contratações e prestadores de serviço, bem como suas respectivas credenciais de acesso para que possam controlar adequadamente o trânsito de pessoas na agência, evitando acessos indevidos. Naturalmente, o vigilante também deve zelar pelo acesso ao cofre e seus valores, controlando quem o acessa. Curiosamente, vale destacar que, ao contrário do que se pensa popularmente, o vigilante não tem controle sobre a porta giratória, somente o gerente possui esta prerrogativa.

Monitorar comportamentos suspeitos 

Muitos indivíduos mal-intencionados podem observar a rotina do banco e tentar burlar as medidas de segurança por meio de truques, disfarces e documentos falsos. Por exemplo, podem adquirir ilicitamente uniformes dos Correios, forjar crachás falsos ou alegar serem portadores de alguma condição que exija que carreguem objetos metálicos para serem liberados pela porta giratória; casos como estes exigem máxima atenção do vigilante, que deve atentar para detalhes comportamentais como agitação e apreensão, inconsistência no discurso e outros elementos que possam indicar malícia. 

Os agentes de segurança bancária, portanto, são figuras essenciais na proteção destas instituições tão visadas, e precisam de treinamento avançado e rotinas claras e bem estabelecidas para cumprir adequadamente suas tarefas.

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