12 de Julho de 2023

Segurança patrimonial e privacidade

Por um lado, empresas e indivíduos buscam cada vez mais implementar medidas robustas para proteger propriedades, bens e integridade física. Por outro, há uma crescente preocupação com a preservação da privacidade em um mundo cada vez mais conectado.

Neste texto, exploraremos os aspectos-chave entre a atuação da segurança patrimonial neste contexto.

Tecnologia e segurança

A segurança patrimonial aliada a tecnologia vem transformando as formas de proteção no dia a dia de empresas, condomínios, estabelecimentos e instalações dos mais diversos tipos. 

Equipamentos eletrônicos, como câmeras de vigilância, sensores e sistemas de controle de acesso assumiram um papel estratégico e crucial na investigação de incidentes, tomada de decisões e prevenção de ameaças.

Por sua vez, essas soluções geram uma quantidade significativa de dados, como vídeos, imagens, logs de eventos e outros registros valiosos sobre atividades, eventos e comportamentos em determinado ambiente. 

Dentre os benefícios para a segurança patrimonial, podemos destacar:

  • Coleta de informações como entrada e saída de pessoas, veículos, movimentos suspeitos, entre outros.
  • Análise de padrões, tendências e comportamentos incomuns que orientam a identificação das áreas de vulnerabilidade e aumentam a assertividade das medidas preventivas.
  • Alertas e notificações em tempo real, permitindo uma resposta rápida a incidentes em potencial e situações de emergência.
  • Integração, visão abrangente e melhor compreensão das atividades e do contexto em que ocorrem.

A importância da proteção dos dados nesse contexto

Os dispositivos de segurança eletrônica podem gerar informações classificadas como: 

Dados pessoais: relacionados a uma pessoa física identificada ou identificável como, por exemplo, nome, endereço, RG, CPF, contato, entre outros.

Dados sensíveis: requerem uma proteção especial e exigem um consentimento específico e explícito do titular. Estes podem ser: raça, etnia, religião, opiniões políticas, filiação sindical, orientação sexual, saúde, etc.

Quando se trata da operação de uma empresa, a proteção adequada dessas informações é essencial para preservar a privacidade dos envolvidos, garantindo conformidade com as regulamentações e evitando três principais tipos de ações indesejadas.

  1. Tentativa de invasão: quando o sistema identifica qualquer tipo ação não autorizada, evitando o acesso e mantendo o dado inacessível.
  2. Acesso sem permissão: quando um dado é acessado sem autorização, mas não é exposto e nem gera prejuízo a alguém.
  3. Vazamento: quando há uma invasão bem sucedida aos sistemas, causando algum tipo de dano e exposição a vítima, intencionalmente ou não, bem como, se a situação gerará algum tipo de vantagem indevida.

Lei Geral de Proteção de Dados

A LGPD é a legislação brasileira que estabelece diretrizes e regras para o tratamento de dados pessoais por empresas privadas e entidades públicas. Por consequência, ela também se aplica à área de segurança para o monitoramento efetivo e a manutenção da integridade de patrimônios e pessoas.

Em vigor desde setembro de 2020, seu objetivo principal é proteger os direitos dos indivíduos em relação às informações que são coletadas, armazenadas, tratadas, compartilhadas e utilizadas pelas organizações.

Dessa maneira, estar em conformidade com os princípios e obrigações estabelecidos, inclui:

Anonimização: os dados são modificados de forma a não serem mais associados de forma direta ou indireta a um indivíduo específico.

Pseudonimização: quando apenas é possível relacionar esses dados a alguém por meio de informações adicionais.

Acesso restrito: limitação de permissão apenas às pessoas autorizadas, que tenham uma necessidade legítima de acessá-los.

Medidas de segurança técnica e organizacional: consiste na utilização de criptografia, firewalls, sistemas de detecção de intrusão e outras tecnologias de segurança.

Contratos com terceiros: em casos onde há compartilhamento de bases, é importante estabelecer contratos e acordos claros para garantir que essas partes também cumpram com as obrigações da LGPD.

Além dessas medidas, é essencial estar em conformidade com as demais disposições estabelecidas, como a obtenção de consentimento adequado para a coleta de dados, a manutenção de registros claros sobre as atividades de tratamento e a adoção de uma política de privacidade transparente.

Como a Security atua?

Prezamos por uma conduta que ofereça tranquilidade aos nossos clientes, prospects, colaboradores, parceiros e demais públicos. Dessa maneira, é possível destacar algumas práticas e documentações implementadas:

Política de proteção de dados - orienta toda tratativa neste aspecto, conforme a legislação brasileira vigente.

Política de privacidade do site - para a transparência com os usuários quanto a forma de coleta, os cookies são utilizados para isso e em que momento tais materiais podem ser, ou não, compartilhadas.

Formulário de consentimento do cliente - autorizando a Security a entrar em contato, tratar sobre parcerias, fornecimento de serviços, atualizações, suporte, envio de comunicações, etc.

Formulário de consentimento do banco de vagas - todo cadastro de currículo só será devidamente realizado com a permissão do candidato. Nele é explicado o tipo de informação solicitada e o que será feito com isso.

Política do CFTV - o circuito fechado de televisão também é regido por leis específicas, que definem diretrizes, condutas e em quais momentos as imagens são liberadas para terceiros.

Política geral de segurança da informação - garante que todas as atividades sejam focadas no cumprimento dos requisitos estatutários, regulatórios e contratuais acordados e documentados com os clientes internos do negócio.

Solicitação de acesso - formulário que deve ser utilizado para a solicitação de acesso aos dados por parte do requerente.

Saiba mais sobre essas medidas aqui!

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