Saúde mental na Security: importância, ações e informação
6 de Setembro de 2022

Saúde mental na Security: importância, ações e informação

Saúde mental é um assunto que precisa ser tratado com seriedade. O índice de depressão no Brasil aumenta a cada dia e outros problemas como ansiedade, mal-estar psicológico, elevados níveis de estresse, dependência de álcool e outras drogas são mais comuns do que se pode imaginar.

As pessoas buscam por um médico mediante qualquer dor ou sintoma físico fora do comum, contudo, ainda há uma certa resistência em procurar uma ajuda especializada para o enfrentamento de transtornos mentais. O problema disso, está nas consequências negativas, que podem impactar em diferentes aspectos na vida de um indivíduo, inclusive no ambiente de trabalho. 

Na atividade do vigilante, principal serviço do nosso portfólio, o equilíbrio emocional é condição essencial para a profissão. 

Para falar sobre a relevância deste tema entrevistamos Renata De Luca, Diretora de Gestão de Pessoas, que trouxe pontos como: de que forma os vigilantes são qualificados, instruídos e assistidos quando necessário, qual a importância na atuação desse profissional, bem como, de que maneira a questão é tratada, desde o recrutamento, até o acompanhamento na rotina da empresa. 

A importância da saúde mental para a atividade de vigilância patrimonial 

A saúde mental está diretamente ligada ao que pensamos, sentimos e como agimos mediante os cenários da vida. Influencia comportamentos, relacionamentos, e tomada de decisões, ou seja, a maneira como lidamos conosco e com aqueles que estão ao redor.

Todo profissional que trabalha com vigilância patrimonial está exposto a situações que podem ser delicadas, algumas em maior nível que outras, a depender do seu posto de trabalho.

“O vigilante, muitas vezes, precisa fazer um trabalho desagradável… o papel de barreira, controlando quem pode e não pode entrar… lidar com o público, é estar sujeito a ser provocado em situações de maior tensão. É um campo que se a pessoa não estiver bem do ponto de vista emocional, pode machucar a si ou aos outros”, afirma Renata.

A Security atua em diferentes segmentos como, por exemplo, hospitais, instituições de justiça, financeiras, etc. Nestes postos, nossos profissionais podem enfrentar situações de estresse, ao lidar com pessoas em momentos mais sensíveis ou por trabalharem sozinhos e/ou armados, em lugares distantes e perigosos.

Diante disso, é importante que fique claro como a saúde mental é determinante nessas atividades. E que isso reflete em como os profissionais são preparados, desde a sua formação como vigilantes, até em reciclagens, realizadas a cada dois anos. Em ambos os casos há qualificações e treinamentos relacionados à saúde mental, bem como a  avaliação psicológica. 

Saúde mental: o acompanhamento e ações da Security 

Um diferencial na Security, é que todo processo seletivo é realizado com um psicólogo. Todos os colaboradores passam também por essa primeira avaliação. 

A Diretora ainda ressalta: "Esse zelo e preocupação com a saúde mental, que existe na formação e na reciclagem do vigilante, precisa se estender para dentro da empresa.” A Security atua através de um Comitê de Saúde Ocupacional, que consiste em uma área da empresa dedicada à medicina e segurança do trabalho. Esse comitê hoje é composto por uma equipe de seis pessoas, incluindo enfermeiros e médicos, além de um psiquiatra. 

Renata conta a importância do comitê e como ele atua “Uma vez por mês, separamos os atestados médicos recebidos que possuem o CID de saúde mental, todos os que começam com a letra F, vão para uma avaliação dos médicos e do comitê que também analisa a vida ocupacional do colaborador e se há algum histórico de depressão ou outros problemas.” 

“Esses profissionais também recebem um contato dos enfermeiros, uma espécie de triagem de como a pessoa está e se já está em tratamento”, complementa. 

Essa primeira etapa vai munir o comitê de informações para que assim a melhor ação possa ser tomada de acordo com cada situação.

Dentre as possibilidades de ações, estão:

  • Atendimento via telemedicina - geralmente em casos que apresentam maior urgência e gravidade, prestamos suporte com atendimento pontual do médico psiquiatra.
  • Encaminhamento- ajuda no direcionamento para apoio psicológico, indicando rede para atendimento.
  • Realocação - em casos que o colaborador está apto para o trabalho, e uma mudança para um posto de trabalho mais “tranquilo” ajude no seu bem-estar. 

Esses são apenas alguns dos exemplos, e cada caso é diferente. Eles são olhados com atenção, individualmente, para que a ação tomada seja a melhor possível. 

Saúde mental também é educação 

Seja através das nossas redes sociais ou da Universidade Security, investimos na informação como arma na luta contra esses problemas. A grande vantagem desses canais é levar essa comunicação para toda a nossa rede de colaboradores, e até mesmo a seus familiares, como explica a Diretora de Gestão de Pessoas. “É possível acessar nossa plataforma da universidade corporativa de onde estiver, basta estar conectado à internet com um celular e ele pode assistir os vídeos e cursos. Já tivemos casos do colaborador não ter um problema de saúde mental e sim algum familiar. Ele pode compartilhar esse conteúdo e se capacitar sobre o assunto, aprendendo a lidar melhor com a situação.”

O alerta para a saúde mental não é brincadeira, é tão importante quanto o bem-estar físico. Estamos no Setembro Amarelo, mês de combate e prevenção ao suicídio, mas esse é um assunto sério o ano inteiro. 

Os cuidados devem começar pela informação e prevenção dos transtornos mentais, se estendendo a todo e qualquer esforço para que pessoas que sofram com eles, tenham acesso ao tratamento psicológico e/ou psiquiátrico adequado.

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