Durante muito tempo, ao pensar em segurança patrimonial, a imagem masculina prevaleceu no imaginário da figura de força, resistência e autoridade, contudo a realidade atual é que a participação feminina nesse mercado vem aumentando cada vez mais, superando desafios, preconceitos e se destacando em diversos aspectos.
Com o aumento dos índices de criminalidade no Brasil, a demanda por esse serviço cresceu e o setor vem se reinventando diante dos mais variados cenários, em todos os tipos e segmentos de empresas. Entenda como vem sendo a ocupação das mulheres nesses ambientes.
Os desafios enfrentados pela mulheres no mercado de trabalho
Falar sobre a presença feminina no mercado de trabalho nos leva a um longo contexto histórico, marcado pela falta de representatividade, resistência e a luta por uma sociedade mais igualitária e justa.
No setor de segurança patrimonial, essas barreiras incluem o preconceito de gênero, o estereótipo de que esta é uma profissão masculina, a falta de treinamento e desenvolvimento específico para mulheres na área, bem como, de políticas de equidade.
Veja melhor alguns dos principais desafios enfrentados:
Oportunidades
O público masculino ainda é o maior percentual dos postos de trabalho, mas este cenário evoluiu bastante e hoje as mulheres ocupam espaços em todos os tipos de cargos e posições, da vigilância até a coordenação e supervisão de equipes.
Descredibilização
Em muitas ocasiões, mesmo tendo conquistado oportunidades em mérito da sua competência e habilidades comprovadas, mulheres se sentem na obrigação de ir além. Isso significa demonstrar qualidades e resultados superiores para provar que merecem estar neste lugar e que podem oferecer um trabalho tão bom, ou melhor, que o gênero oposto.
É preciso atenção e cuidado dentro das organizações contra um olhar duvidoso, desconfiança e preconceito quanto ao serviço prestado por mulheres.
Mercado de segurança também é lugar delas
A presença de mulheres na segurança patrimonial é cada vez mais comum e valorizada, uma vez que elas podem trazer uma perspectiva única e importantes habilidades para a profissão.
Na Security, atualmente existem 125 mulheres trabalhando no administrativo e 1.678 no operacional. Para essa realidade, os processos seletivos prezam pela inclusão de colaboradores independente do seu gênero, abrindo portas para o público feminino que vem demonstrando talento, versatilidade e competência em suas atividades.
É muito importante a compreensão de que atuar com segurança não é impor força e muito menos masculinidade, pelo contrário, a função de zelar por patrimônios e promover a sensação de segurança e proteção às pessoas requer firmeza, mas também gentileza e inteligência emocional.
O trato com o público é uma das principais frentes dessas funções e neste aspecto elas passam à frente, conseguindo ser firmes enquanto possuem uma abordagem humanizada para lidar com o público sem situações delicadas ou de risco.
O mercado de segurança também é lugar das mulheres, como mostra este depoimento da Maria de Fátima Pereira, colaboradora da Security há 6 anos:
Maria de Fátima Pereira - Vigilante Security
“Estou na área de segurança há 26 anos, desde 1997, e recordo que quando resolvi fazer o curso de formação em vigilante, em menos de um mês já estava trabalhando. Foi uma área que me deu estabilidade, melhores oportunidades e condições de trabalho.
Atuei na vigilância de bancos, em posto armado e em muitas ocasiões era a única figura feminina em uma área predominantemente masculina. Me alegra ver este cenário mudar e isso acontece graças a empresas como a Security, que não faz objeção à contratação de mulheres, mostrando que somos tão capacitadas e profissionais quanto os homens”.
