12 de Fevereiro de 2014

Dicas de Segurança em Piscinas

 

Uma notícia alarmante assustou os brasileiros neste início de ano: crianças sugadas por ralos de piscinas. Em diversas cidades do país essas tristes situações tiraram a vida de meninas, meninos e feriu um adulto. 

Foi constatado que em todos esses acidentes os ralos estavam mal protegidos ou até mesmo sem nenhuma tampa, o que nos mostra quão importante é a presença de um especialista na construção de uma piscina e depois, para realização das manutenções. Especialistas orientam troca das tampas, no mínimo, a cada três anos, pois, trata-se uma peça que sofre desgaste e em más condições não protegem devidamente os ralos.

Outra peça que pode oferecer riscos se não for adequada é a bomba para filtragem da água. A capacidade do equipamento tem que ser proporcional ao tamanho da piscina, caso contrário, a bomba pode provocar uma sucção excessivamente forte da água, situação muito perigosa principalmente para crianças, pois não têm força, nem habilidades suficientes para se livrarem se forem sugadas.

Por preços acessíveis há dispositivos de segurança para ralos que previnem esses tipos de acidentes. Uma tampa com apenas alguns furos, o que evita a sucção dos cabelos, pode ser encontrada no mercado por R$50,00, aproximadamente, segundo Augusto César Araújo, vice-presidente da Associação dos Fabricantes de Piscina. Há inclusive um projeto de lei em tramitação, que propõe a obrigatoriedade de ralos com proteção anti aprisionamento de cabelo.

Ao permitir a entrada de crianças em piscinas, é imprescindível a presença de um adulto supervisionando, mesmo na própria residência. A menina Naisla Loyola, 11 anos, foi uma das vítimas das fatalidades deste começo de ano. Ela estava na piscina de sua casa e teve seus cabelos sugados, seus pais conseguiram retirá-la e chamaram os bombeiros, que tentaram reanimar a jovem, mas ela não resistiu e faleceu no hospital. É importante também que esses adultos saibam realizar respiração boca a boca e massagem cardíaca, a reanimação feita de imediato pode salvar a vida da criança, principalmente se o socorro demorar a chegar.

Em piscinas coletivas, como em clubes e parques aquáticos, fique atento às condições do local, se há peças enferrujadas, se os ralos têm proteção, se há tobogãs e escorregadores. Identifique também a presença de salva vidas, obrigatório em piscinas coletivas.

Tome cuidado também na escolha de piscinas para casa, algumas modelos de plástico possuem a borda bastante flexível, tornando a estrutura instável. Crianças adquirem equilíbrio gradativamente, portanto, precisam de um ponto de apoio, o que não encontram nesse tipo de piscina.

Não deixe que momentos de diversão e alegria se transformem em tragédia. Atitudes seguras fazem a diferença.

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