14 de Novembro de 2012

Como o corpo reage em uma situação de perigo?

 

Provavelmente se fizermos essa pergunta para dez pessoas, teremos respostas muito parecidas, isso porque o nosso corpo é programado para ter reações de ataque ou defesa em determinados momentos em que se sente falta de segurança. Entenda como o nosso corpo responde a uma situação de assalto, o porquê do coração acelerado, da respiração ofegante e porque o meliante também fica bastante tenso, até mais que a própria vítima.

 

1º - Tanto o medo da vítima de ser baleada, quanto à tensão do assaltante em estar com a arma na mão e poder puxar o gatilho ativam uma região cerebral que tem controle sobre o nosso metabolismo e a atividade involuntária do organismo. Essa região envia uma mensagem que chega às glândulas supra-renais com o comando da liberação do hormônio Adrenalina na corrente sanguínea e assim se inicia uma reação em cadeia.

 

2º - Como conseqüência da adrenalina descarregada os músculos se contraem, o que leva a contração vasos sanguíneos também. Esse efeito é percebido pela palidez de ambos os indivíduos da situação. A transpiração aumenta e o personagem dominante (o criminoso) fica com a boca seca e pupilas dilatadas.

 

3º - O hormônio também ativa o cérebro para reações de sobrevivência, neste caso ou ataque, para o assaltante, ou defesa, fuga, para a vítima. O corpo se prepara para essa possibilidade, a respiração fica acelerada, assim como os batimentos cardíacos e o metabolismo, num processo que gera força e energia.

 

4º - Órgãos como o estômago também se contrai, cessando qualquer processo digestivo em andamento, por isso a sensação de nó no estômago. O sangue é encaminhado para os músculos voluntários, braços e pernas, mais uma iniciativa do organismo se preparando para algum tipo de reação.

 

5º - Se o nível de adrenalina elevar demais o cérebro fica confuso, acarretando ações pouco pensadas, irracionais. Afeta até mesmo a memória, por isso bastante comum pessoas que passam por essa experiência não se lembrar de tudo. O coração acelerado também apressa a circulação sanguínea e consequentemente os movimentos do corpo tornam-se mais bruscos. Portanto é muito importante manter a calma sendo a vítima e passar tranqüilidade ao assaltante, já que a ação do oprimido tem influência equivalente na reação do opressor.

 

 

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