Como as tecnologias não letais podem melhorar a segurança privada
19 de Setembro de 2022

Como as tecnologias não letais podem melhorar a segurança privada

A utilização de armas não letais na segurança privada pode acontecer de diversas formas como na detecção de intrusões, prevenção de crimes, proteção de edifícios e instalações e realização de eventos.

Os benefícios também são vários, contemplando a redução dos danos colaterais e o aumento da seguridade das pessoas. Porém, apesar do universo das tecnologias não letais ser grande, ainda é pouco explorado em nosso país.

Para falar sobre o assunto conversamos com Antônio Neves, Security Manager da Heineken Brasil, que nos apresentou um panorama tanto da sua operação e parceria com a Security, como do cenário geral no segmento.

O que são tecnologias não letais e como elas podem ser usadas em segurança privada?

As tecnologias não letais oferecem uma alternativa mais segura que as armas de fogo. Incluem dispositivos de disparo de dardos eletrificados, spray de pimenta e munições de elastômero, popularmente conhecidas como balas de borracha. 

Essas alternativas, podem ser usadas em segurança privada para dissuadir ou incapacitar ameaças sem matar, ou ferir, forçando-a a se afastar e mantendo-a fora do alcance da vítima.

Quais são os benefícios do uso de tecnologias não letais em segurança privada?

As vantagens do uso das tecnologias não letais na segurança privada são inúmeras: redução dos danos às pessoas, prevenção de ferimentos, menor necessidade do uso de força letal, maior eficiência na resolução de incidentes e a valorização do operador de segurança. 

Neves destaca o benefício para o profissional como um dos mais importantes: "Hoje, quando em ação, esse colaborador se encontra em postos de serviços de duas formas: armados ou desarmados. Não há um meio-termo na hora de decidir a sua ação, suas opções são não fazer nada, o que pode ser um risco grande, ou empregar a tecnologia letal.”

Toda ação possui consequências, e uma ação que gere danos maiores ou fatalidades também, seja para o tomador de serviço, em relação a sua reputação e/ou algum tipo de ressarcimento moral, como para o profissional, que terá de prestar contas jurídica e criminalmente por seus atos.

A tecnologia não letal vem como uma oportunidade de mudanças importantes, no sentido da progressão da força. “A segurança privada precisa ser inteligente, preventiva e protetiva, afastando essa cultura que existe do combate e do uso exclusivo e necessário de armas de fogo.”, ressalta o Security Manager.

Desafios da operação na Heineken Brasil e parceria com a Security

Neves, conta que a operação com tecnologias não letais na Heineken Brasil, que já tem uma maturidade de dois anos, foi uma virada de chave. “Não há fator desfavorável em agregar uma opção de ação para o vigilante, oferecer confiança para o exercício da atividade e provar que nem sempre é necessário a utilização de um equipamento letal.”

Em contrapartida, nada disso é possível sem um planejamento, estudo ou critério, para também não colocar em risco o agente de segurança. É ele que está à frente e é nele que precisamos pensar.

Em relação a parceria com a Security, Neves destaca como eficaz, eficiente: “Nosso dia a dia é bastante dinâmico, tudo pode mudar do dia para a noite, então para nós, a maior entrega que temos é a presença da empresa, que nos ajuda muito na antecipação aos problemas, além da execução e implementação de um bom planejamento.”

Ter uma participação ativa na operação é um diferencial e fator extremamente importante para uma atuação preventiva, pois quebra o padrão da formalidade em simplesmente prestar um serviço e nos coloca como um parceiro para o melhor funcionamento do negócios. “Quando falamos em segurança e facilities a Security se destaca por não ter uma atividade engessada, o mercado vem de uma cultura muito formal e quadrada, mas em nossa rotina de trabalho isso não existe.”, finaliza Neves. 

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