Empresas, independente do segmento ou tamanho, sofrem a influência de fatores internos e externos que podem gerar prejuízos aos seus patrimônios.
Mas, como prevenir ou impedir algo que não foi diagnosticado? A melhor forma é através da análise e gerenciamento de riscos, em um planejamento que embase e direcione os esforços certos a cada probabilidade e consequência de forma ágil e eficiente.
Pode-se definir como risco, toda circunstância ou evento que possa acontecer, causando perdas ou danos a bens materiais e intangíveis.
Para uma melhor compreensão, existem três conceitos básicos que precisam ser pautados.
Ameaça: qualquer situação natural, humana ou tecnológica, com potencial de causar detrimento.
Vulnerabilidade: fragilidades que podem ser exploradas de forma negativa, prejudicando bens e pessoas.
Impacto: consequência, aquilo que foi/pode ser danificado ou perdido.
Portanto, o risco é o resultado dessas variáveis e podem colocar em perigo a estabilidade dos negócios. Não é possível eliminá-lo totalmente, mas sim gerenciá-los de maneira adequada, coerente e consistente.
A gestão de risco é uma abordagem sistemática, que engloba estágios inerentes à coordenação de probabilidades e ameaças que possam afetar negativamente a integridade e os objetivos de um negócio.
Já a análise de risco, é a etapa que se concentra na identificação e avaliação dos diferentes cenários e contextos para compreender sua natureza, magnitude e decidir sobre a melhor abordagem para gerenciá-los.
Em resumo, a gestão de risco é o todo, enquanto a análise de risco é uma fase específica dentro do processo.
Garantir a segurança é primordial, mas, mais importante ainda é fazê-la de forma assertiva. Neste aspecto, a gestão de risco deve basear toda e qualquer ação, promovendo a capacidade de tomar decisões controladas, planejar e implementar operações eficientes.
Esse gerenciamento compete primeiramente nas etapas de identificação, avaliação e categorização. Seguidas da coordenação e aplicação dos recursos mapeados para monitorar e controlar toda probabilidade, maximizando os benefícios da segurança aos objetivos do negócio.
Dentre os patrimônios de uma empresa, pode-se destacar: pessoas, instalações, informações, processos, recursos financeiros e materiais, bem como, sua imagem e reputação.
Todos, em algum ponto, são suscetíveis a falhas e precisam ser visualizados de maneira individual, separados por níveis de prioridade e orientados a algum tipo de contingência.
Vale ressaltar que a gestão de risco é contínua. Ela não termina com a adoção de medidas protetivas, seu status deve ser sempre monitorado e periodicamente reavaliado.
A partir do levantamento de cenários, contextos e ativos que precisam ser protegidos, é realizado um diagnóstico de cada situação, apontando possíveis causas e consequências. Entenda melhor como funciona essa construção:
A gestão de risco envolve muitas nuances e depende de processos bem elaborados e integrados, por isso, muitas organizações encontram algum tipo de dificuldade, seja em sua estruturação ou aplicação.
Confira algumas dicas para evitar erros que já são comuns:
Tratar uma possibilidade com negligência, por crer que seja pouco relevante, pode gerar desfechos desagradáveis. Em muitos casos, são as situações aparentemente mais inofensivas, as que mais causam fragilidade e reações negativas.
É muito importante entender o nível de gravidade em cada cenário para estabelecer qual esforço deve ser aplicado. Lembrando que mesmo aqueles mais “tranquilos” devem ser devidamente contidos.
Não adianta ter o melhor esquema de segurança na porta de entrada se outros espaços do perímetro estão vulneráveis. Todo o patrimônio deve ser contemplado.
O planejamento de ação e contenção deve basear toda a operação de vigilância patrimonial, afinal, é nele que estão desenhadas as probabilidades e pontos de atenção que precisam ser trabalhados.
É possível fazer análise e a gestão do risco por conta própria, mas isso requer expertise e uma equipe altamente qualificada. Sem isso, dificilmente todos os pontos devidos serão abordados, deixando brechas que possivelmente resultarão em um eventual dano.
Segurança é uma necessidade primária e para obter o resultado esperado a maioria das empresas optam pela terceirização, visando zelar pelo seu patrimônio e garantir tranquilidade no dia a dia.
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