A importância da análise e gerenciamento de risco
15 de Fevereiro de 2023

A importância da análise e gerenciamento de risco

Empresas, independente do segmento ou tamanho, sofrem a influência de fatores internos e externos que podem gerar prejuízos aos seus patrimônios.

Mas, como prevenir ou impedir algo que não foi diagnosticado? A melhor forma é através da análise e gerenciamento de riscos, em um planejamento que embase e direcione os esforços certos a cada probabilidade e consequência de forma ágil e eficiente. 

Risco é probabilidade

Pode-se definir como risco, toda circunstância ou evento que possa acontecer, causando perdas ou danos a bens materiais e intangíveis.

Para uma melhor compreensão, existem três conceitos básicos que precisam ser pautados.

Ameaça: qualquer situação natural, humana ou tecnológica, com potencial de causar detrimento.

Vulnerabilidade: fragilidades que podem ser exploradas de forma negativa, prejudicando bens e pessoas.

Impacto: consequência, aquilo que foi/pode ser danificado ou perdido. 

Portanto, o risco é o resultado dessas variáveis e podem colocar em perigo a estabilidade dos negócios. Não é possível eliminá-lo totalmente, mas sim gerenciá-los de maneira adequada, coerente e consistente.

A diferença entre gestão e análise de risco

A gestão de risco é uma abordagem sistemática, que engloba estágios inerentes à coordenação de probabilidades e ameaças que possam afetar negativamente a integridade e os objetivos de um negócio. 

Já a análise de risco, é a etapa que se concentra na identificação e avaliação dos diferentes cenários e contextos para compreender sua natureza, magnitude e decidir sobre a melhor abordagem para gerenciá-los. 

Em resumo, a gestão de risco é o todo, enquanto a análise de risco é uma fase específica dentro do processo.

A importância da gestão de risco

Garantir a segurança é primordial, mas, mais importante ainda é fazê-la de forma assertiva. Neste aspecto, a gestão de risco deve basear toda e qualquer ação, promovendo a capacidade de tomar decisões controladas,  planejar e implementar operações eficientes.

Esse gerenciamento compete primeiramente nas etapas de identificação, avaliação e categorização. Seguidas da coordenação e aplicação dos recursos mapeados para monitorar e controlar toda probabilidade, maximizando os benefícios da segurança aos objetivos do negócio.

Dentre os patrimônios de uma empresa, pode-se destacar: pessoas, instalações, informações, processos, recursos financeiros e materiais, bem como, sua imagem e reputação.

Todos, em algum ponto, são suscetíveis a falhas e precisam ser visualizados de maneira individual, separados por níveis de prioridade e orientados a algum tipo de contingência.

Vale ressaltar que a gestão de risco é contínua. Ela não termina com a adoção de medidas protetivas, seu status deve ser sempre monitorado e periodicamente reavaliado.

Análise de risco: a etapa inicial

A partir do levantamento de cenários, contextos e ativos que precisam ser protegidos, é realizado um diagnóstico de cada situação, apontando possíveis causas e consequências. Entenda melhor como funciona essa construção:

  • É realizada uma pesquisa de fatores externos, incluindo o índice de criminalidade da região.
  • Todo o fluxo de pessoas no local é mapeado, com descrição detalhada das rotinas e horários.
  • Os ativos são listados em ordem de prioridade.
  • Estruturas físicas e perímetros são mapeados, para a identificação das condições do ambiente.
  • Entendem-se os riscos iminentes, classificando-os.
  • São definidas as estratégias e planos de ação e correção.
  • Elabora-se um cronograma e checklist de implantação, desenvolvimento e monitoramento.

5 dicas para aplicar no seu negócio

A gestão de risco envolve muitas nuances e depende de processos bem elaborados e integrados, por isso, muitas organizações encontram algum tipo de dificuldade, seja em sua estruturação ou aplicação. 

Confira algumas dicas para evitar erros que já são comuns:

Não subestime nenhuma ameaça

Tratar uma possibilidade com negligência, por crer que seja pouco relevante, pode gerar desfechos desagradáveis. Em muitos casos, são as situações aparentemente mais inofensivas, as que mais causam fragilidade e reações negativas.

Atenção ao categorizar ameaças

É muito importante entender o nível de gravidade em cada cenário para estabelecer qual esforço deve ser aplicado. Lembrando que mesmo aqueles mais “tranquilos” devem ser devidamente contidos. 

Evite realizar análises parciais

Não adianta ter o melhor esquema de segurança na porta de entrada se outros espaços do perímetro estão vulneráveis. Todo o patrimônio deve ser contemplado.

Alinhe segurança patrimonial à gestão de risco

O planejamento de ação e contenção deve basear toda a operação de vigilância patrimonial, afinal, é nele que estão desenhadas as probabilidades e pontos de atenção que precisam ser trabalhados. 

Conte com uma empresa especializada 

É possível fazer análise e a gestão do risco por conta própria, mas isso requer expertise e uma equipe altamente qualificada. Sem isso, dificilmente todos os pontos devidos serão abordados, deixando brechas que possivelmente resultarão em um eventual dano.

Segurança é uma necessidade primária e para obter o resultado esperado a maioria das empresas optam pela terceirização, visando zelar pelo seu patrimônio e garantir tranquilidade no dia a dia.

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