Seja no dia a dia do trabalho, em shows ou eventos, você já deve ter passado por alguma vistoria pessoal de bolsa, mochila ou sacola que estava portando
Para realização dessa revista, é necessário separar os gêneros, de forma que os homens sejam encaminhados a profissionais do mesmo sexo e vice-versa. Embora vigilantes mulheres também possam fazer vistorias no gênero masculino, normalmente as empresas evitam que isso aconteça, a fim de suprimir casos de assédio ou mesmo qualquer desconforto do vistoriado.Em geral, ela pode ser feita com uma raquete ou um portal detector de metais, sem o contato físico direto do vigilante com a pessoa vistoriada. Para a revista de itens como bolsas é preciso que a empresa disponha de um passa volumes ou uma mesa onde o colaborador possa colocar todos os objetos à mostra.
Outra forma de ser feita é com o colaborador abrindo a mochila e o vigilante apenas olhando o que está inserido nela. Lembrando que em hipótese alguma o profissional pode colocar a mão dentro do objeto.
Segundo o consultor de operações da Security, Josimar Linhares, “essa norma é utilizada em todos os postos, porque o colaborador pode alegar que o vigilante colocou qualquer item dentro da bolsa dele. Outro ponto importante é que o vigilante jamais deve apalpar a sacola, pois pode haver algum equipamento cortante que transpasse sua mão, causando um acidente”.
A vistoria pessoal geralmente é indicada para empresas de eletrônicos, indústria têxtil ou fabril, varejo de joias, cosméticos e empreendimentos que lidem com peças de grande atratividade ao furto e com maior facilidade para revenda no mercado.
Nessas, a fiscalização acaba entrando como regra para a liberação do colaborador na saída do estabelecimento, que é o indicado pelas empresas de segurança. Eventualmente, algumas empresas solicitam a vistoria na entrada, porém é menos comum.
Alguns estabelecimentos optam pela implantação de um sorteador eletrônico e, neste caso, apenas as pessoas sorteadas são vistoriadas. Segundo Josimar, nesse tipo de estrutura a vistoria pessoal passa a ser um pouco mais completa: “É necessário ter uma sala em separado, com monitoramento, onde a pessoa sorteada vai se encaminhar junto com o vigilante; o colaborador esvazia os bolsos e eventuais volumes que esteja portando e então o vigilante faz uso da raquete, que deve estar a 5 cm do corpo durante a operação”.
Este sistema pode ser adotado por grandes ou pequenas organizações, mas geralmente ocorre em negócios maiores, com mais de 100 pessoas. No entanto é importante que “a empresa de segurança, como especialista na área, acompanhe, observe a operação e identifique qual o melhor processo a ser implantado naquele determinado local”, afirma Josimar.
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