É comum que empresas utilizem os mais diversos indicadores para mensurar resultados, sejam financeiros, operacionais, comerciais, entre outros. Os dados resultantes deste processo são capazes de mostrar a forma que a companhia lida consigo mesma e com seus colaboradores e uma dessas evidências é a taxa de turnover, que mede a relação entre as contratações e os desligamentos de funcionários durante um determinado período de tempo.
Cada empresa decide a frequência para esta medição, mas o ideal é não deixar passar muito tempo, a fim de que o turnover sirva de termômetro para as atitudes da empresa. Para falar sobre este assunto convidamos a Diretora de Gestão de Pessoas da Security, Renata De Luca. Acompanhe o texto.
O turnover da Security é controlado mês a mês e está diretamente ligado ao setor de Recursos Humanos, o qual gerencia as ações que devem ser tomadas a fim de modificar práticas ou melhorar o que já está bom, juntamente com os diretores, executivos e outros departamentos.
De acordo com Renata De Luca, de posse da taxa de turnover é possível “fazer leituras, diagnósticos e intervenções, já que o turnover não é um número fixo. A Security tem uma meta, como deve ser com todo indicador, e então pegamos o histórico, geralmente do ano anterior, e estabelecemos uma finalidade de redução. O ideal é que a taxa de turnover esteja abaixo de cinco por cento, que é a taxa referencial do mercado”, diz a Diretora de Gestão de Pessoas.
Como falamos, o turnover é calculado considerando a quantidade de pessoas que entraram e saíram de uma empresa em um determinado período. Este considera fatores que não podem ser controlados diretamente, como implantações e desmobilizações. Renata exemplifica: “Uma empresa que encerra o contrato e desmobiliza 600 pessoas, não é algo controlado por nós. Mesmo assim essas pessoas entram no cálculo de turnover. O mesmo acontece com a contratação de pessoas para novos postos de serviços.” Entretanto existe uma parte do turnover que é gerenciável, ou seja, passível de ações para correções e/ou melhorias. “Nesta situação conseguimos atuar e traçar planos para diminuir o índice”, diz Renata.
O turnover impacta diretamente na operação das empresas e os ótimos resultados para esta taxa dependem de boas gestões. Ou seja: o indicador se retroalimenta. Um turnover baixo é reflexo de um bom clima organizacional entre os colaboradores, que trabalham com mais afinco e se sentem realizados no ambiente corporativo. Por outro lado, uma taxa de turnover alta indica clima de desinteresse dos profissionais e impacta diretamente na produtividade, gerando mais custos financeiros para a empresa, que precisa contratar e treinar colaboradores para substituir os que estão saindo.
Isso acontece porque um desligamento significa não somente a saída de profissionais, mas a perda da experiência, do conhecimento e da compreensão dos processos internos de cada empresa. Essa saída afeta também os lucros da empresa, uma vez que aumentam os custos como FGTS, férias e acertos, exames demissionais/admissionais além de valores para um novo processo seletivo e treinamentos. Há também outros desgastes: a empresa começa a passar a ideia de um local ruim para trabalhar, sofre com perda de qualidade nas entregas, queda de capital intelectual, entre outros.
Além dos benefícios para a empresa, ter um prestador de serviço com baixo turnover garante uma operação terceirizada com maior qualidade, já que o cliente não enfrentará dores com a rotatividade de colaboradores, desgaste profissional e desinteresse pelo trabalho. Esse resultado é reflexo de planos e ações estruturadas que motivam os profissionais, gerando aumento de produtividade e maior satisfação com o ambiente de trabalho.
Para gerenciar a sua empresa também sob este aspecto, com as melhores estratégias e ações para baixas taxas de turnover, entre em contato com a gente.