No momento de escolher o serviço de segurança patrimonial, as empresas devem considerar as seguintes recomendações para garantir a qualidade e a eficiência dos serviços terceirizados:
Busque o máximo de informações sobre a empresa para contratar segurança patrimonial. Procure saber há quanto tempo ela está no mercado, quantos e quais clientes ela possui, se já atuou ou se está atuando de forma ilegal, por exemplo. Como o segmento de segurança patrimonial é regulamentado pelo Ministério da Justiça, no site da Polícia Federal é possível consultar a situação da futura contratada. A localização da empresa também é importante, pois ela deve ter as devidas licenças e alvarás de funcionamento para o estado da federação onde atuarão na prestação de serviços de segurança.
Busque referências. Peça para conversar com empresas que contrataram serviços terceirizados que já usam os serviços da futura contratada, pois essa é uma forma de saber mais sobre a prestação de serviços de segurança e esclarecer eventuais dúvidas.
Como já citado, a terceirização de serviços é regulamentada e fiscalizado pela Polícia Federal. Assim, é preciso que a empresa especializada em segurança esteja em dia com todas as normas exigidas. A falta de renovação das licenças e alvarás de funcionamento ou o vencimento da Carteira Nacional de Vigilante pode colocar a empresa em situação de clandestinidade. Outro fator importante é que ao contratar uma empresa de terceirização, a contratante se torna co-responsável inclusive em casos de passivo trabalhista.
Equipamentos para segurança patrimonial como: Armas, munições e o colete à prova de balas, também devem estar dentro da validade.
Ao optar pela terceirização de segurança patrimonial, as empresas conseguem ter um planejamento financeiro. Isso ocorre porque é realizado um contrato com mensalidades e valores já acordados por determinados serviços, o que não mudará ao longo da vigência daquele contrato. Assim, caso um vigilante se ausente, por exemplo, é responsabilidade da empresa de segurança contratada repor o profissional imediatamente. Isso oferece tranquilidade à empresa, pois ela não precisará enfrentar burocracia e nem contratar um profissional extra em caso de férias, licença maternidade ou afastamento por motivos de saúde, entre outros imprevistos.
Computando rigorosamente todos os custos, contratar uma empresa terceirizada é, na grande maioria das vezes, mais econômico do que criar um departamento de segurança próprio na empresa. O segmento é fortemente regulamentado e fiscalizado, o que exige uma série de documentos e atividades, podendo não ser vantajoso para uma empresa não especializada. Contratar diretamente vigilantes exigirá o pagamento de salários e benefícios conforme à CLT, além de hora- extra, férias e profissionais extras para folgas e revezamentos de turnos.
De acordo com o Guia do Contratante de Serviços de Segurança, os documentos que devem ser exigidos ao contratar uma empresa são: portaria de autorização de funcionamento expedida do DPF; revisão de autorização de funcionamento; certificado de segurança; reciclagem a cada dois anos dos vigilantes; exames de saúde física dos vigilantes, bem como o exame psicológico; certidões negativas de INSS, FGTS, impostos municipais, estaduais e federais.
No Estado de São Paulo, o Certificado de Regularidade em Segurança (CRS) garante que a empresa contratada é socialmente responsável, respeita o piso salarial da categoria e está regularizada perante às exigências dos órgãos públicos. Ele também assegura que os profissionais da contratada são treinados, incluindo treinamentos de atualização em cursos de formação legalmente reconhecidos e aprovados pelo Ministério da Justiça.