19 de Junho de 2017

Saiba como determinar a necessidade de armamento do vigilante

Ao contratar um serviço de segurança patrimonial, as organizações podem também solicitar por vigilantes armados. Em algumas situações, como no caso de grandes empresas que abrem um edital ou processo eletrônico para que recebam propostas de fornecedores de segurança privada, é preciso que já tenham identificado a necessidade do vigilante armado e disponibilizem essa informação no edital.

Contudo, nem sempre a empresa saberá se precisa do vigilante armado para compor seu quadro de segurança. Ou mesmo pode acreditar que ele é necessário, mas desconhece que em determinadas circunstâncias o porte de armamentos não é recomendável. Por isso, cabe aos especialistas da terceirizada avaliarem cada cenário junto à contratante para que possam determinar se a presença do vigilante armado é indicada ou não.

A fornecedora de segurança patrimonial deve fazer alguns questionamentos aos clientes, tais como:

Onde a empresa fica localizada? Área urbana ou rural?

É imperativo realizar a análise da área ao redor para constatar o nível de risco ao qual a empresa está submetida. Por exemplo, se houver periferias ou presídios nos arredores, o risco tende a aumentar. O fato de ser uma área urbana ou rural também interfere na decisão, pois em certas situações, após uma análise de risco da empresa, o porte de arma pode ser desaconselhável, como no caso de vigilantes que cuidam da segurança de alojamentos de operários em áreas rurais isoladas. É importante ressaltar que sempre ocorre uma conversa entre a empresa especializada em segurança e o cliente, que por fim define se o posto será ou não armado.

Qual o negócio da organização?

Algumas empresas são mais visadas do que outras, dependendo do tipo de produto que comercializam. Uma fábrica de eletrônicos, por exemplo, corre um risco mais elevado de sofrer algum ato criminoso, pois seus produtos são de alto valor agregado. Já indústrias alimentícias e de bens de consumo, por venderem itens de custo mais baixo, sofrem menos com ameaças de assaltos ou furtos.

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Trabalha com o público?

Em hospitais, escolas, shoppings centers e mercados o porte de armas não é recomendado, pois os vigilantes não devem expor as pessoas que circulam no local a situações de risco. Se houver público, no máximo armas não letais devem ser empregadas, como de choque.

Contudo, se for um posto mais isolado, de abastecimento – carga e descarga – a presença do vigilante armado é indicada. Por exemplo, em estoques de um mercado. No caso de agências bancárias, a lei exige o uso de arma apenas dentro das agências, não no corredor dos shoppings ou demais estabelecimentos.

Recomendações de armamento para vigilantes

Para o vigilante padrão (vigilância patrimonial comum) as terceirizadas normalmente trabalham armados. A pistola também pode ser utilizada pelo vigilante armado VIP, de segurança pessoal. Para as armas não letais também é necessário que o vigilante faça um curso específico, mas esses profissionais podem portá-las em mais situações.

A Polícia Federal fiscaliza os armamentos: condições das peças e das munições (não podem apresentar oxidação e devem ser trocadas periodicamente) e se passaram por manutenção de rotina - como a limpeza da arma.
É fundamental que o vigilante armado seja muito bem treinado, pois só assim estará apto a realizar suas funções.

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