8 dicas sobre terceirização de serviços de segurança e facilities

No momento de escolher o serviço de segurança patrimonial, as empresas devem considerar as seguintes recomendações para garantir a qualidade e a eficiência dos serviços terceirizados:

1- Histórico e Localização das empresas de segurança patrimonial

Busque o máximo de informações sobre a empresa para contratar segurança patrimonial. Procure saber há quanto tempo ela está no mercado, quantos e quais clientes ela possui, se já atuou ou se está atuando de forma ilegal, por exemplo. Como o segmento de segurança patrimonial é regulamentado pelo Ministério da Justiça, no site da Polícia Federal é possível consultar a situação da futura contratada. A localização da empresa também é importante, pois ela deve ter as devidas licenças e alvarás de funcionamento para o estado da federação onde atuarão na prestação de serviços de segurança.

2- Clientes que já possuem contrato de terceirização de serviços

Busque referências. Peça para conversar com empresas que contrataram serviços terceirizados que já usam os serviços da futura contratada, pois essa é uma forma de saber mais sobre a prestação de serviços de segurança e esclarecer eventuais dúvidas.

3- Aspectos Legais da terceirização

Como já citado, a terceirização de serviços é regulamentada e fiscalizado pela Polícia Federal. Assim, é preciso que a empresa especializada em segurança esteja em dia com todas as normas exigidas. A falta de renovação das licenças e alvarás de funcionamento ou o vencimento da Carteira Nacional de Vigilante pode colocar a empresa em situação de clandestinidade. Outro fator importante é que ao contratar uma empresa de terceirização, a contratante se torna co-responsável inclusive em casos de passivo trabalhista.

4- Segurança armada

Equipamentos para segurança patrimonial como: Armas, munições e o colete à prova de balas, também devem estar dentro da validade.

5- Planejamento

Ao optar pela terceirização de segurança patrimonial, as empresas conseguem ter um planejamento financeiro. Isso ocorre porque é realizado um contrato com mensalidades e valores já acordados por determinados serviços, o que não mudará ao longo da vigência daquele contrato. Assim, caso um vigilante se ausente, por exemplo, é responsabilidade da empresa de segurança contratada repor o profissional imediatamente. Isso oferece tranquilidade à empresa, pois ela não precisará enfrentar burocracia e nem contratar um profissional extra em caso de férias, licença maternidade ou afastamento por motivos de saúde, entre outros imprevistos.

6 - Custos

Computando rigorosamente todos os custos, contratar uma empresa terceirizada é, na grande maioria das vezes, mais econômico do que criar um departamento de segurança próprio na empresa. O segmento é fortemente regulamentado e fiscalizado, o que exige uma série de documentos e atividades, podendo não ser vantajoso para uma empresa não especializada. Contratar diretamente vigilantes exigirá o pagamento de salários e benefícios conforme à CLT, além de hora- extra, férias e profissionais extras para folgas e revezamentos de turnos.  

7- Certificados e Certidões

De acordo com o Guia do Contratante de  Serviços de Segurança,  os documentos que devem ser exigidos ao contratar uma empresa são: portaria de autorização de funcionamento expedida do DPF; revisão de autorização de funcionamento; certificado de segurança; reciclagem a cada dois anos dos vigilantes; exames de saúde física dos vigilantes, bem como o exame psicológico; certidões negativas de INSS, FGTS, impostos municipais, estaduais e federais.

8- Certificado de Regularidade em Segurança (CRS)

No Estado de São Paulo, o  Certificado de Regularidade em Segurança (CRS) garante que a empresa contratada é socialmente responsável, respeita o piso salarial da categoria e está regularizada perante às exigências dos órgãos públicos. Ele também assegura que os profissionais da contratada são treinados, incluindo treinamentos de atualização em cursos de formação legalmente reconhecidos e aprovados pelo Ministério da Justiça.

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